Ponto de partida e de chegada: Igreja paroquial do Reguengo.

Extensão: 10,25 km.

Duração: 4h.

Dificuldade: média.

Apoios: sinalização e folheto. Alojamento em Reguengo

 

Mapa Percurso Pedestre do Reguengo

Mapa Percurso Pedestre do Reguengo

Breve descrição

É um percurso acidentado com cumes, cristas e escarpas sobre a peneplanicie. A diversidade é aspeto marcante, quer do ponto de vista geológico quer florístico, encontram-se granitos que rondam os 500 milhões de anos, cristas quartzíticas do Ordovícico, xistos e quartzitos do Silúrico, xistos argilosos e quartzíticos do Devónico.

Neste percurso são abundantes os passeriformes (aves vulgarmente conhecidas como “pássaros”). Quanto aos mamíferos salienta-se o javali Sus scrofa e a gineta Genetta genetta. No que diz respeito aos anfíbios e répteis as espécies mais marcantes são a rã-ibérica Rana iberica , o sapo-parteiro Alytes osbtetricans , o lagarto-de-água Lacerta schreiberi e a cobra-de-pernas-pentadáctila Chalcides bedriagai.

 

Pontos de interesse

 

1 – Igreja Paroquial do Reguengo – construção do séc. XVIII do tipo rural do Alto Alentejo.

2 – Zona de floresta onde se misturam sobreiros Quercus suber, outros carvalhos Quercus spp. e pinheiro-bravo Pinus pinaster.

3 – Souto – este tipo de castanheiro (para produção de fruto) e o castinçal (para exploração florestal) são comuns na serra, principalmente entre as altitudes de 450 a 600 m.

4 – Montado de carvalho-negral e azinheira – o carvalho-negral Quercus pyrenaica indica uma influência atlântica, enquanto a azinheira Quercus rotundifolia revela uma influência mediterrânica.

5 – Zona adjacente à Quinta da Relva – exemplo da integração de espécies autóctones (i.e. nativas da região) e ornamentais, de montados com pastagens naturais e de cortinas de arvoredo para proteção contra os ventos.

6 – Área de pecuária – exagerada pressão da pecuária à base de gado caprino. Solo despido de vegetação herbácea e arbustiva.

7 – Arborização com pinhal de várias idades – pinheiros plantados segundo as curvas de nível e outros deixados à regeneração natural. É neste troço que se observam as mais belas panorâmicas do percurso.

8 – Escarpas quartzíticas da Feiteirinha – zona totalmente dasarborizada, com algumas formações arbustivas.

9 – Quinta da Lameira (propriedade privada) – apresenta uma casa nobre do séc. XVIII, várias fontes e tanques em alvenaria, mármores e azulejos enquadram o edifício.

 

Fonte: http://www.icnf.pt/